Em meio a um caos gerado pela pandemia no mundo inteiro, e em especial no Brasil, com grande impacto na economia e desemprego, muitos especialistas apontam a legalização dos cassinos como a principal alternativa para uma retomada econômica do Brasil.
É importante ressaltar a paixão dos brasileiros pelos jogos, tendo em vista que o número de casinos online (veja uma lista de exemplos de sites lá) que investem em divulgação e publicidade em internet, televisão, rádio e demais veículos de mídia tem crescido exponencialmente, por isso o interesse geral da indústria em explorar o mercado nacional também fisicamente.
Atualmente, a proposta com maior força na Câmara defende a regulamentação dos cassinos integrados à resorts, com a clara intenção de atrair mais turistas para o território nacional, que atualmente apresenta o número de visitantes estrangeiros como locais de conflitos, por exemplo, a Síria, e muito distante de países que utilizam os jogos como atração, como é o caso do México e Macao.
O modelo conta com uma série de vantagens caso ocorra nos moldes apresentados, como os seguintes pontos:
Além dos benefícios listados acima, ainda existem uma série de outras vantagens, no entanto, o único entrave para que tudo possa ser oferecido são os dogmas religiosos, visto que, pessoas extremamente influentes na frente parlamentar intitulada de Bancada Evangélica, como o Deputado Federal e pastor fundamentalista cristão Marco Feliciano, além da atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e também pastora evangélica, Damares Alves, se mostram totalmente contrários a tal legalização.
Com o atual modelo, aos cofres públicos, apenas cabe o recolhimento do Imposto de Renda sobre os valores ganhos por jogadores que obtém lucros regulares utilizando os cassinos online, como é comum aos apostadores profissionais de eventos de esportes, modalidade conhecida como trade esportivo.
Aos demais benefícios que podem impactar a sociedade de maneira mais ampla, apenas nos resta esperar para que entraves políticos, devido a questões burocráticas e dogmas religiosos, não sejam um empecilho para o que se apresenta como a principal alternativa na persistente crise econômica que aflige o Brasil.