Desde o início da pandemia, dentre as medidas de contenção da doença mais recomendadas por órgãos de saúde está a higienização constante de ambientes e objetos, além do uso de máscaras, do distanciamento físico e de outras amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. Apesar da orientação de cuidado constante, o que explica o fato de que tais ações sejam aplicadas com alta frequência e até exigidas em determinadas regiões do planeta se infecções pelo contato com superfícies contaminadas, a exemplo de maçanetas, respondem por uma parcela ínfima dos casos de covid-19 cientificamente comprovados? Dyani Lewis discorre sobre o assunto em artigo na revista Nature.
Para cumprirem os requisitos impostos, diversos setores tiveram de correr contra o tempo e dedicar funcionários à tarefa, o que elevou os custos envolvidos em suas atuações tanto com pessoal quanto com produtos de limpeza. Ao final de 2020, indica Lewis, as vendas globais de desinfetantes totalizaram US$ 4,5 bilhões, um aumento de mais de 30% em relação ao ano anterior. De todo modo, ainda que levantem a dúvida da real necessidade de tanta precaução, mesmo especialistas não se atrevem a afirmar de maneira contundente que ela pode ser deixada de lado.
Fonte: Techmundo