Quando a Guiné determinou o fim, em seu território, da epidemia de ebola que grassou pela África Ocidental entre 2014 e 2016 (a maior desde que o vírus foi descoberto em 1976), a doença havia deixado 11,3 mil mortos entre 28 mil casos, depois de cruzar as fronteiras e invadir a Libéria e Serra Leoa. Por isso, a notícia de que sete casos da doença haviam sido confirmados na comunidade rural de Gouéké, no sul do país, acendeu o alerta na comunidade médica mundial.
“É uma grande preocupação ver o ressurgimento do ebola na Guiné, país que já sofreu muito com a doença. No entanto, com base na perícia e experiência acumuladas durante o surto anterior, as equipes de saúde do país estão se movendo para rastrear rapidamente o caminho do vírus e reduzir outras infecções”, disse a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a África, a médica Matshidiso Moeti, ao anunciar a irrupção da doença.
Fonte: Techmundo