Motoristas do Uber são empregados da empresa e não trabalhadores autônomos e, por isso, devem receber ao menos um salário mínimo e ter as férias pagas – essa é a decisão final (ou seja, não cabe recurso) da Suprema Corte do Reino Unido, que decidiu a favor dos motoristas James Farrar e Yaseen Aslam, à frente de uma ação coletiva com mais 23 reclamantes. O veredicto, unânime, ratifica aquele proferido por três tribunais de instâncias inferiores desde outubro de 2016 que garantiram diretos trabalhistas para os motoristas.
Para os motoristas envolvidos e o sindicato App Drivers and Couriers (ADCU), “esta decisão vai acabar com a exploração frequente de trabalhadores. A Uber vende um sonho cruel de flexibilidade e liberdade, quando a realidade é de ganhos baixos e longos dias de trabalho”, disse Farrar.
Fonte: Techmundo