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Rio de Janeiro

Rio afasta técnica de enfermagem que teria aplicado "vacina de vento"


Aplicação da vacina é função pública não coberta por sigilo, diz advogada - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Filmar a vacinação de parentes idosos e publicar o momento nas redes sociais tem sido, para muitas pessoas, uma forma de celebrar o início de uma possível superação da pandemia de covid-19. "Vim compartilhar com você um momento de muita felicidade. Viva o SUS", escreveu o jornalista João Lima, uma das pessoas que registraram imagens do atendimento da avó.

No entanto, após surgirem os primeiros flagrantes de aplicação da “vacina de vento”, as filmagens chegaram a ser vetadas por funcionários de alguns postos de saúde. A filmagem foi proibida, por exemplo, em Bangu e em Campo Grande, bairros da zona oeste do Rio.

Diante da situação, a SMS emitiu orientação para que não se impeçam as filmagens. Em nota, a secretaria diz que orienta as equipes a fazer todo o preparo e administração das vacinas de forma transparente, permitindo que pacientes e acompanhantes visualizem todo o processo. "Fotos e vídeos estão liberados, e recomendados no momento da aplicação da vacina", reitera.

Os casos isolados de proibição geraram reação de alguns juristas, para os quais a filmagem depende apenas do consentimento do cidadão que está sendo vacinado. Para a advogada Jocinéia Zanardini, especialista em direito contemporâneo pela Universidade Cândido Mendes, a aplicação da vacina é uma função pública não coberta por sigilo. “A vacinação é de interesse público e, portanto, deve ser feita com transparência”, disse Jocinéia.

Agência Brasil

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