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Como a bioinformática atua no sequenciamento de genomas do COVID


Os avanços da biologia molecular após a descoberta da estrutura do DNA foram formidáveis e estão na base de muito do que sabemos sobre os seres vivos, suas células e seus sistemas. O sequenciamento do DNA foi descrito no final dos anos 70 e, desde então, os métodos para determinar a ordem das quatro bases (as letras A, C, T, e G) evoluíram de forma surpreendente. Nos meus anos de pós-doutorado, no início da década de 90, o sequenciamento era uma reação quase artesanal. Era uma grande alegria encerrar a semana com cerca de 500 bases (500 letras A, C, T e G) sequenciadas.

Entre os anos 1999 e 2001, fui um dos coordenadores do projeto genoma FAPESP/Instituto Ludwig no Brasil. Em uma semana, o projeto sequenciou cerca de 3 milhões de bases, nos 10 centros de pesquisa envolvidos. Num esforço mundial, levamos cerca de uma década para publicar, em 2001, a sequência completa do genoma humano, que possui cerca de 3 bilhões de bases. O Brasil foi parte desse esforço e fez contribuições relevantes. Hoje, com o avanço tecnológico e da bioinformática, é possível sequenciar o genoma humano completo em dois dias.

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