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Nike processou um coletivo de arte por seus 'Satan Shoes', produzidos em colaboração com rapper e vendidos por US$ 1.018. Coletivo de arte MSCHF lançou 666 pares customizados de tênis Nike em colaboração com o rapper Lil Nas X; a marca não gostou.Divulgação/MSCHFUm juiz federal dos Estados Unidos emitiu nesta quinta-feira (1º) uma ordem de restrição temporária contra os criadores dos "Satan Shoes", produzido em parceria com o rapper Lil Nas X, uma versão modificada de um tênis da Nike.A decisão faz parte de um processo movido pela fabricante, que diz não ter autorizado o uso da marca e pede que a venda dos modelos seja proibida.O coletivo de arte MSCHF lançou 666 pares dos calçados na segunda-feira (29). Segundo os criadores, os pares se esgotaram em menos de um minuto.Os tênis de US$ 1.018 (R$ 5,8 mil), que apresentam uma cruz invertida, um pentagrama e as palavras "Lucas 10:18", foram feitos usando o Nike Air Max 97s modificado.A fabricante alegou violação de marca registrada e abriu com um processo contra os criadores. De acordo com a revista "Hollywood Reporter", a Nike afirmou que os "tênis de satanás" danificaram a reputação da empresa.Os advogados do MSCHF montaram a defesa atrás da Primeira Emenda da Constituição americana, que defende a liberdade de expressão. Eles alegam que a versão se trata de uma obra de arte, comprada por colecionadores.O coletivo afirma que todos os pares produzidos, menos um, já foram enviados aos compradores. Como não há planos de fazer mais, a ordem de restrição é desnecessária.