Descobrir e estudar exoplanetas nem sempre têm como objetivo descobrir mundos habitáveis: também pode ser uma maneira de a ciência compreender a evolução do nosso próprio sistema solar e como os planetas se formam. Por isso, o estudo do KELT-9B mantém os astrofísicos ocupados: ele é mais quente do que 80% de todas as estrelas do Universo (as de classe K e M – laranjas e vermelhas) e, com suas temperaturas que podem chegar a mais de quatro mil graus, detém o título de mais quente exoplaneta conhecido.
“Em essência, gigantes quentes oferecem uma oportunidade incrível de estudar a física em condições ambientais que são quase impossíveis de reproduzir na Terra, ajudando a melhorar os modelos de formação e evolução planetária”, disse o astrônomo Billy Edwards, da University College London (UCL) em um artigo para o site The Conversation.
Fonte: Techmundo