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pet fogos de artifício

Proteja seu pet das comemorações do Réveillon

Advogada especialista em direito animal e condominial alerta sobre o sofrimento dos animais com fogos e abandono

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Festas de final de ano significam naturalmente comemoração, porém para os animais de estimação podem gerar medo, estresse e sofrimento, graças aos fogos de artifícios e outros sons que para os animais chega a ser ensurdecedor. Segundo dados do uCondo, sistema e aplicativo especializado em gestão de condomínios cerca de 13% dos apartamentos brasileiros abrigam pets, sejam cães, gatos e até animais exóticos, como répteis. E esta época do ano é particularmente cruel para os bichinhos, não só pelos festejos, mas também pelo abandono, seja definitivo ou temporário e negligência, que colocam em risco o bem-estar dos animais e inclusive geram atritos entre vizinhos.

- Estamos falando de um problema que afeta não só os animais, mas toda a dinâmica social dos condomínios. Ignorar essas questões pode levar a conflitos e, em casos mais graves, configurar crimes de maus-tratos. O tema precisa ser tratado com urgência – afirma a advogada Marianna Moraes, especialista em direito condominial e animal.

Marianna dedica sua carreira e estudos à causa animal, o que a levou a ser aceita no Programa de Doutorado (PhD) em Antropologia na Universidade da Califórnia, com uma bolsa integral, onde pesquisa o comportamento canino. “

- A convivência com animais nos lares brasileiros é um reflexo da nossa evolução como sociedade. Hoje, a família brasileira é multiespécie, e precisamos garantir e nos preocupar para que todos, humanos e animais, sejam respeitados – afirma a futura doutora que alerta e dá dicas sobre os problemas de final de ano.

1. Fogos de artifício:
“O barulho é aterrorizante para muitos animais, levando a fugas, acidentes e até mortes por ataque cardíaco. A solução é proibir fogos com estampido dentro do condomínio”.

2. Abandono temporário durante viagens:
“Muitos tutores deixam seus pets sozinhos por dias, sem comida ou água suficientes. Isso é crime. Síndicos e administradores devem conscientizar sobre hospedagens especializadas”.

3. Exposição ao calor extremo:
“Deixar animais confinados sob o sol pode levar à desidratação e até à morte. Os condomínios devem fiscalizar essas situações e, em casos extremos, acionar as autoridades”.

4. Proibição de animais em imóveis alugados:
“A questão legal é delicada. Embora o proprietário possa estabelecer regras, proibir pets indiscriminadamente pode ser considerado abuso de direito. É necessário um equilíbrio que respeite tanto os tutores quanto os demais condôminos”.

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