Vídeo 'Leave Britney Alone', feito por fã da cantora, é vendido como obra NFT por R$ 253 mil

Por Redação Achado Top em 14/04/2021 às 12:30:09
Chris Crocker defendeu Britney após críticas de uma performance no VMA em vídeo que viralizou. Tecnologia criou novo mercado milionário de artes que não são palpáveis. Vídeo 'Leave Britney Alone', feito por fã da cantora, é vendido como obra NFT

Reprodução/YouTube

O vídeo "Leave Britney Alone" foi vendido por cerca de US$ 44,4 mil, o equivalente a cerca de R$ 253 mil, como uma obra NFT ( "non fungible token" em inglês, ou token não fungível).

Quem fez o vídeo foi Chris Crocker, um fã da cantora Britney Spears, em 2007. Ele inicialmente postou no MySpace, mas depois o conteúdo foi replicado por outras pessoas no YouTube.

NFT é uma espécie de selo de autenticidade digital e criou um novo mercado milionário de arte. O primeiro post no Twitter foi vendido por US$ 2,9 milhões e edições especiais do novo disco da banda Kings of Leon foram compradas por US 2 milhões cada.

A venda aconteceu em um leilão de obras digitais na sexta (9) e tinha como preço inicial de US$ 23,7 mil. A identidade do comprador não foi revelada.

'Free Britney'

Crocker defendia Britney, após a cantora ser criticada pela performance no VMA, Video Music Awards, daquele ano.

“Eu fiz este vídeo como um adolescente que abandona o ensino médio no quarto do meu avô”, disse Crocker.

“Não tinha ideia do impacto que sua mensagem teria, anos depois, talvez a sociedade finalmente esteja começando a entendê-la.”

Ele refere ao movimento "Free Britney" em voga há anos, mas com especial destaque neste momento em que a cantora pede que o pai deixe de ter a sua tutela.

Falando com o Business Insider, Crocker explicou por que eles escolheram vender o vídeo como um NFT. Um dos motivos, disse Crocker, foi recuperá-lo e seu significado depois de vê-lo parodiado por anos. Crocker também disse que o clipe lhes rendeu notoriedade indesejada na comunidade gay, que, disseram, ficou “envergonhada por eu ser uma representação deles” (Crocker afirmou que eles foram até agredidos em clubes gays e receberam ameaças de morte). Mas Crocker também observou que eles nunca ganharam dinheiro com o vídeo, que postaram primeiro no MySpace, mas depois foi compartilhado novamente por outros no YouTube, onde obteve milhões de visualizações.

Fonte: G1

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