Uma enxurrada de ligações inundou o serviço de emergência de Melbourne, na Australia, em 2016, devido ao maior surto de “asma de tempestade” já documentado. Mais de três mil pessoas foram acometidas pelo mal ao mesmo tempo. Agora, um novo modelo científico publicado em 14 de abril na revista acadêmica PLOS ONE, indica que a combinação de raios, rajadas de vento, baixa umidade e grãos de pólen pode ter sido a culpada pelo surgimento dos ataques de asma, que ocorreram na sequência da tempestade e ocasionaram a morte de dez pessoas.
Como o nome sugere, surtos de asma desse tipo ocorrem quando uma tempestade espalha partículas de alérgenos no ar, desencadeando ataques de asma em pessoas suscetíveis, segundo a Associação Americana do Pulmão. O grupo de risco inclui asmáticos com doença mal controlada ou não diagnosticados e pessoas com rinite alérgica ou alergia a azevém – o grande vilão da tempestade em questão, de acordo com um relatório de 2017 da Secretaria de Saúde do estado de Victoria, na Austrália.
Fonte: Techmundo