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Rodrigo Cruz

Covid-19: governo espera antecipar entrega de vacinas já contratadas


Parlamentares e convidados durante audiência pública online da Comissão Temporária da covid-19 do Senado - Reprodução/TV Senado

Itamaraty

Também durante a audiência de hoje, o ministro do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério de Relações Exteriores, João Lucas de Almeida, destacou que governo Federal tem se empenhado para liberar IFAs.

“A dificuldade nossa é de curto prazo: é superar esses obstáculos neste mês de maio, no próximo mês de junho, e chegar ao segundo semestre do ano com ofertas suficientes de vacinas. Para isso, o Itamaraty tem feito reiteradas gestões diplomáticas para obter licença de exportação na China e liberar os IFAs, os famosos IFAs, que são necessários à produção tanto da vacina AstraZeneca quanto da vacina do Instituto Butantan”, disse.

João Lucas de Almeida destacou aos senadores que, com o avanço da vacinação em alguns países, começa também a surgir a possibilidade de excedente de doses de vacinas. “Temos buscado identificar esses excedentes e temos realizado gestões junto a esses países para obter essas doses adicionais, seja a título de doação, compra, adiantamento de imunizantes... E temos boas indicações a respeito disso”, adiantou lembrando que a importação e a distribuição de vacinas e medicamentos dependem da autorização da Anvisa.

Nesse sentido, o Itamaraty tem prestado todo o apoio técnico à agência para realizar inspeções tempestivas em fábricas de insumos e de vacinas na China, na Índia e, mais recentemente, na própria Rússia.

Sputnik V

O embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, que já recebeu as duas doses da vacina Sputnik V, em Moscou, defendeu na audiência pública a segurança e eficiência do imunizante.

“É uma vacina que dá efeito e garante a proteção de mais de 91%”, disse. Sob a justificativa de falta de documentação com garantias exigidas pela Anvisa, a agência brasileira negou pedidos de autorização de uso emergencial do imunizante russo. Sem mencionar as pendências, o embaixador disse que, caso necessário, ele e a família seriam "coelhos de experimentos" para atestar a segurança da vacina.

O Ministério da Saúde tem um contrato assinado para compra de 10 milhões de doses do imunizante Sputnik V. Outras 38 milhões de doses foram encomendadas por governos estaduais.

Visita

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), que também é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa defendeu a ida de uma comitiva brasileira a Pequim para negociar a compra de uma outra vacina contra o novo coronavírus produzida pela farmacêutica estatal chinesa Sinopharm. Segundo a senadora, apesar de já ter autorização da Anvisa para venda, o imunizante não tem sido privilegiado em compras realizadas pelo governo brasileiro.

Kátia Abreu sugeriu que a comitiva seja formada por senadores e representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e de laboratórios privados que produzem vacinas contra a febre aftosa. Kátia Abreu defende que essas fábricas, originalmente voltadas à produção de imunizante animal, sejam adaptadas para elaborar o imunizante da estatal chinesa.

Agência Brasil

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