A jornalista Cecília Olliveira é a mais nova integrante do Conselho Consultivo da Agência Pública, um grupo de dez profissionais reconhecidos do jornalismo e do terceiro setor. Esse grupo se reúne duas vezes por ano para discutir o trabalho que vem sendo feito e aconselhar a direção da Pública.
Cecília Olliveira é jornalista investigativa dedicada à cobertura da violência e do tráfico de drogas e de armas. Em 2016 criou a plataforma Fogo Cruzado para mapear os tiroteios no Rio de Janeiro. Hoje o Fogo Cruzado é um instituto que, por meio de dados abertos, quer ajudar na redução da violência armada. Cecília que também é fellow da Shuttleworth Foundation, atualmente escreve para o El País e tem um programa no Canal My News. Além disso, foi a única finalista latino-americana do Prêmio Repórteres Sem Fronteiras para a Imprensa de 2020, que celebra vozes intrépidas e corajosas na mídia global.
Com sua trajetória sólida e inovadora no jornalismo investigativo, Cecília dará importantes contribuições para a Pública. “Em momento de ataques diários à imprensa e consequentemente à democracia, é ainda mais importante fortalecer as bases da imprensa. A Agência Pública tem o DNA do jornalismo ao qual me dediquei: investigação. Poder agora colaborar com a Agência através do Conselho renova minhas esperanças no jornalismo de impacto, aquele dá nome aos bois sem melindres e força mudanças. Não podemos esquecer que uma das funções primárias do jornalismo é fiscalizar o poder e os poderosos. Estar junto da primeira e única agência de jornalismo investigativo do Brasil é uma honra”, diz.
A Pública celebra a chegada de Cecília ao Conselho Consultivo, composto por jornalistas e profissionais do terceiro setor que admiramos e que com suas diferentes visões, ajudam a fortalecer nosso trabalho. Fazem parte de nosso conselho consultivo: Ana Toni, Dorrit Harazim, Eliane Brum, Eugênio Bucci, Jan Rocha, Ricardo Kotscho e Rosental Alves.
Fonte: Publica